E você, o que pensa a respeito?
Você sabe se cuidar quando está sozinho? Quer dizer, ter um grupo de amigos, ler um bom livro, ir a um cinema, escolher um bom restaurante, ter um hobby, gostar do que faz, gostar de si mesmo, ter sonhos, planos, existir? Ou é do tipo que lamenta não ter ninguém por perto e imagina: "puxa, só serei feliz o dia em que trouxer para minha vida um grande amor"?
Na mesma entrevista o psiquiatra informa que, com base nos atendimentos que faz, só 5% dos casados são felizes. Por quê?
Então o que vai ser? Namoro ou amizade? Casamento ou solteirice?
É preciso compreender que toda escolha tem um preço. Toda escolha demanda renúncia, perda, compromisso, ganhos e perdas. Ou seja, se a questão é pagar para ver, que seja, então, para fazer direito.
Por que não entender e aprender um pouco com padrões que não dão certo? Por que não mudar e transformar a vida, visando não um amor ideal, mas sim um amor possível? E, nesse sentido, por que não decidir todos os dias pela mesma escolha? Por que não construir, com o outro, a relação? Uma relação onde os dois lados crescem e aparecem?
Difícil? Bem, quase impossível, se formos analisar as estatísticas. Podemos, por isso, escolher entre ficar e aumentar o bolo dos 5%, os que dão certo, ou engordar a fila dos outros 95%. E, o que precisamos para tal? Aprender, aprender a nos conhecer. O autoconhecimento é ainda a única chave para conhecer o outro.
O mundo nos tira do centro, nos tira do Ser e, se não estamos centrados, diria a vocês que é impossível mesmo ser feliz. Só ou acompanhados, vamos amargar nossa solidão — que está dentro. Vem do vazio de não nos sabermos como parte do cenário. É quase existencial e, como tal, complexa, de difícil compreensão.Vale, no entanto, refletir e encontrar o seu caminho para dentro, para o centro, para a harmonia que nos faz mais, melhor, nos faz quem somos. Incluir o outro e, a partir de então, viver uma relação saudável, será mais possível.
fonte: http://br.mulher.yahoo.com/blogs/amoreoutrascoisas/é-impossível-ser-feliz-sozinho-162006630.html
Mais informações sobre a autora no www.sandramaia.com
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